Espiritualidade e missão
“Que eles sempre tenham em mente que pertencem, por uma gratuita escolha, á família da Bendita Maria, Mãe de Deus, cujo nome procede seu nome de Maristas, e a quem escolheram, desde o princípio, como seu modelo e sua primeira e perpétua superiora. Se, portanto, eles são e desejam ser verdadeiros filhos desta querida Mãe, é preciso que se esforcem constantemente por respirar Seu espírito: um espírito de humildade, de renúncia de si mesmos, de íntima união com Deus, e o mais ardente amor ao próximo. Assim, eles devem pensar como Maria, julgar como Maria, sentir e agir como Maria em todas as coisas, pois, do contrário, eles se tornarão filhos indignos e degenerados.” (Const. 228)
“Nossa missão certamente ainda não está concluída. Pelo contrário, com a secularização radical do mundo durante estas últimas décadas não somente nos países industrializados mas também naqueles países em via de desenvolvimento, nossa missão é até mais urgente do que nunca” Jan Sniders, A época de Maria, p. 24
“Ela é este porto seguro e sempre aberto de salvação, no qual a alma agitada pelas tribulações, encontra calma; o desesperado encontra a confiança; a alma aflita encontra a paz; o pecador encontra a misericórdia; o justo encontra um abrigo contra todas as tempestades que ameaça sua virtude. Enfim, ela é esta Mãe mais mãe do que todas as mães do mundo, esta mãe comum de todos os cristãos pelos quais sofreu todas as dores do parto no Monte Calvário; seu coração materno está sempre aberto para todos e sua imensa caridade abraça todos os séculos da nova aliança, todas as nações, todos os povos, alivia toadas as dores e misérias, ouve e atende todas as orações” Colin
“A regra disse que, ainda devemos estar abertos a toda classe de ministérios, a todos os trabalhos de zelo, devemos, porém comportar-nos de tal maneira que sejamos desconhecidos e ocultos” Colin
“Ativamente presente na Igreja local, os Maristas lhe dão uma contribuição específica, praticando e testemunhando a atitude de passar despercebido e oculto para construir a comunidade cristã.” (Const. 18)
“És Maria quem dá a cada pessoa sua missão, sua tarefa, o lugar que deve ocupar. Do mesmo modo que em outros tempos seu divino Filho encarregou a missão a seus apóstolos, aqueles que chamou de amigos quando lhes disse: “Ide a todo o mundo” (Mt 28,19) e lhes dizia que se separassem, assim também esta Mãe carinhosa, ao fim dos tempos, nos diz: Ide a anunciar ao mundo a meu divino Filho; eu estarei a seu lado; caminhem que todos continuamos unidos.” (HF 143, 2)
“Escutai bem, queridos irmãos: não há, portanto, uma analogia entre a missão dos apóstolos e a nossa? Por um lado, é o Filho o que envia; por outro, é a mãe. Porém, o espírito da Mãe não é o espírito do Filho? Ela é a que nos chamou, ela é a que nos envia e ela também é a que nos promete e entrega seu espírito” (HF 176,3)
“Vamos imitar Nossa Santa Mãe, que fez tanto bem durante sua vida e a vida apostólica do seu divino Filho, mas sem que as pessoas falassem sobre isso” (HF. 157).
“a Virgem Santíssima se fez muito pequena, em realidade sendo ela a Rainha dos Céus, a primeira de todas as criaturas. Ela é nosso modelo. Façamos em abundância o bem, porém tal qual ela fez – ocultos e desconhecidos” (HF. 120,1).
“Escolher o nome de Maria é entrar em uma relação especial com Ela, o que ensina aos Maristas a relacionar-se com o próximo como através deles, Maria pode estar presente na Igreja de hoje, como esteve na Igreja nascente. Maria não prevaleceu de sua privilegiada condição de Mãe de Jesus, mas estava pronta para ser, antes de tudo e em primeiro lugar, sua discípula, alguém que “ouve a Palavra de Deus e a põe em prática” (Lc 8,21)” (Const. 15).
“Maria, como primeira e perpétua superiora deles, os inspira a perseguir, com coragem, os objetivos da Sociedade: crescer na santidade pessoal, trabalhar pela salvação do próximo, conservar a fé da Igreja Católica e defendê-la com todas as suas forças. É perseguindo estes objetivos no espírito de Maria que eles ajudarão a renovar a Igreja à imagem dela, uma Igreja servidora e peregrina” (Const. 10)
“a finalidade geral da sociedade de Maria é contribuir, da melhor maneira possível, tanto por suas orações como por seus esforços, à conversão dos pecadores e a perseverança dos justos; reunir todos os membros de Cristo, qualquer que seja sua idade, sexo ou condição, sob a proteção da Imaculada Virgem Maria, Mãe de Deus; reavivar sua fé e devoção e alimentá-los com a doutrina da igreja; de modo que, com a ajuda de Deus, todos, no seio da santa igreja, ao final dos tempos como foi no principio e alcancem todos a vida eterna, mediante uma vida digna de Deus. Por esta razão, a entrada na sociedade de Maria está aberta também aos leigos, que vivem no mundo, na Confraria ou Terceira Ordem de Maria.” (Colin, Antigas const. N º 109)
“Nosso modelo, nosso único modelo deve ser a Igreja primitiva e a Virgem Maria Santíssima, que fez coisas tão grandes, e as fará maiores ainda ao final dos tempos, porque a humanidade se encontrará mais doente” (HF. 117,3)
“Quando Deus fala a uma alma, diz muitas coisas em poucas palavras, como por exemplo: Desconhecidos e ocultos no mundo”