Testemunho: Pe. Leandro Martins, sm
Sou natural de Tarauacá-AC. Através do contato com os irmãos Maristas que residiam na minha cidade, conheci os Padres Maristas. Após um período de acompanhamento vocacional em 2011 entrei na Casa de Formação Marista em Curitiba-PR, onde estudei filosofia. Além do desejo que brotava ao sacerdócio, o que mais me motivou a escolher a Sociedade de Maria como congregação de padres e irmãos Maristas foi o convite de um seminarista Marista de minha cidade. Este convite me encorajou a deixar que aquele desejo fosse externalizado e acreditar na graça de Deus. Após concluir o postulantado em Curitiba, fui aceito ao noviciado. Portanto, em 2014 fui para Davao, nas Filipinas. Em 2016 fui enviado para estudar teologia em Roma, onde também fui ordenado diácono e exerci boa parte deste ministério. Em agosto de 2020 retornei ao Brasil. Em fevereiro de 2021 fui ordenado presbítero. Hoje como padre me foi confiado uma missão no interior da Bahia.
A minha experiência de formação e de missão em diversos países me ensinou que ser missionário é ter um coração aberto ao mundo sem deixar que o medo bloqueie nossas esperanças e expectativas. Essa abertura implica também em disponibilidade em fazer tudo aquilo que a Igreja local precisa. Um Marista é chamado a servir a Igreja do jeito de Maria, independente de onde é chamado a ir. Um serviço que implica em suporte de fé através da educação de crianças, jovens e adultos, catequese em geral, visita aos doentes e prisioneiros, acolhida aos imigrantes, além de realizar os sacramentos que a ele compete; Por isso o Marista defende uma missão sem fronteira e entende que a graça de Deus não é exclusiva a um único país, povo, língua, cultura, classe social ou realidade específica. Qualquer Marista é chamado a viver tudo isso já no período de formação.
Aqui no sertão da Bahia, um local de muita seca, percebo que é um local cheio da presença de Deus, isso é claro, sobretudo, pelo amor recíproco entre as pessoas que aqui moram. Torna-se muito gratificante se deslocar cerca de 70 km em estrada rural para presidir uma missa em uma das comunidades e ser bem acolhido pelo povo. Isso me dá força e me encoraja a continuar acreditando no chamado que Deus me fez.
Pe. Leandro Martins, sm.
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